4 indicadores de desempenho no varejo que você precisa acompanhar
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Você sabia que os indicadores de desempenho oferecem o controle das diversas variáveis do negócio?
Eles são fundamentais para as vendas fluírem e sua empresa crescer. Afinal, como saber se as ações comerciais são eficazes… sem saber se os resultados estão de acordo com as metas?
Neste conteúdo, vamos apresentar alguns indicadores de desempenho do varejo, que são essenciais para dar respaldo e segurança às suas decisões estratégicas, táticas e operacionais.
Se você não vê a hora de obter todos esses benefícios, com agilidade e eficiência na gestão do seu varejo, este artigo é para você. Siga em frente e boa leitura!
A importância dos indicadores de performance na sua empresa
Ter métricas de controle, também conhecidas como KPIs (Key Performance Indicators) é a chave para você:
obter maior eficácia nas decisões
ter controle global e setorial de desempenho
estruturar as políticas corretas de contratação e vendas
reduzir custos, otimizar a utilização dos recursos e ganhar competitividade
ter uma melhor gestão do tempo – inclusive no que diz respeito à vida pessoal, tantas vezes prejudicada pelas exigências impostas a quem decide investir no varejo.
Esses indicadores são representados por números e fórmulas que refletem não apenas o momento do negócio, mas também o potencial de crescimento num determinado período. Como empreendedor e administrador de uma empresa, interpretá-los de forma inteligente é o melhor caminho para o sucesso!
Vejamos os principais indicadores a seguir:
1. Lucratividade
Um erro comum de muitos gestores: focar no volume e não na lucratividade das vendas. De nada adianta você vender bastante, mas com uma margem pequena de lucro. Isso irá demandar um esforço maior e, ao mesmo tempo, gerar resultados menores.
A forma mais simples de medir a lucratividade é fazendo o cálculo mensal. Para obter esse indicador, você deve somar todos os custos do período – incluindo o custo de:
mercadorias
logística
pessoal
impostos
despesas administrativas, operacionais e de marketing.
Depois, basta confrontar esses gastos com o faturamento em vendas pra alcançar o índice de lucratividade.
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O ideal é que você inclua no cálculo apenas o custo das mercadorias vendidas, obtendo uma visão mais realista. É importante incluir também o custo do desperdício, que abrange as mercadorias perdidas e inutilizadas, seja por passar da validade ou por equívocos na logística.
Caso constate que a lucratividade é baixa, insuficiente para gerar capacidade de investimento e, até mesmo a satisfação pessoal, significa que chegou a hora de rever suas políticas de varejo.
Um outro caminho possível é trabalhar em cima de relatórios da lucratividade setorial, que irão oferecer uma visão mais tática da situação. Você pode obter esses relatórios por:
produto;
dia da semana;
horário;
operadora de cartões;
tipo de cliente
Esse é um cálculo mais complexo, porque você precisará ratear o custo da operação.
Para ficar mais claro, um exercício de imaginação: você deseja calcular a lucratividade por dia da semana. Basta dividir o seu custo total no mês pelo número de dias trabalhados. Assim, você terá o custo diário, que poderá ser confrontado com o faturamento específico de cada dia.
Esse conteúdo também pode te ajudar: Cenários do Varejo 2020 e as inovações do setor varejista.
2. Giro de estoque
Esse é, provavelmente, o segundo indicador mais importante no varejo, porque o estoque é uma das principais variáveis estratégicas do negócio. Há diversas razões para você fazer um controle rígido do giro do seu estoque. Vamos a elas?
Garantir que não faltem itens na prateleira;
evitar encalhe e perda de mercadorias;
fidelizar clientes;
ser competitivo perante a concorrência;
aumentar a lucratividade do negócio;
fazer uma gestão mais eficaz das compras;
identificar a necessidade de fazer campanhas de descontos e cross merchandising.
Repare que o controle do giro do estoque é tão importante que alimenta até mesmo decisões de marketing – caso das campanhas de descontos e cross merchandising.
Permitir a ruptura de estoque acaba sendo perigoso, um curto caminho para você deixar a concorrência na frente e não fidelizar seus clientes — a explicação é óbvia: se o cliente não encontra o produto na sua loja, padaria ou supermercado, ele vai procurar no estabelecimento do seu concorrente.
Além disso, garantindo o giro do estoque e reduzindo o ciclo de vida da mercadoria, você ainda reduz o desperdício e os custos com aquisição, melhora o planejamento, qualifica o fluxo de caixa e aumenta a lucratividade.
Dica de leitura: Como calcular a rotatividade de estoque?
3. Ticket Médio por cliente
Você sabe quem são seus melhores consumidores, aqueles que mais contribuem para o sucesso do seu negócio?
Na medida em que o consumidor faz cada vez menos uso do dinheiro e cada vez mais dos cartões, é possível identificar o ticket médio por cliente e saber quem gasta mais e melhor no seu estabelecimento.
Quantas vezes por mês esse cliente faz compras no seu varejo?
Quanto ele gasta em cada compra?
Qual o ticket médio por cliente no seu comércio?
Como esse cliente está posicionado em relação ao ticket médio?
Respondendo a essas perguntas, você identifica quem são os seus melhores clientes e faz a segmentação de sua base. Isso permite que você crie políticas específicas para cada segmento, seja para mimar os seus consumidores frequentes, seja para criar políticas que estimulam o aumento do consumo daqueles que possuem potencial de contribuição.
4. Vendas
O volume de vendas deve ser controlado através de relatórios comparativos diários, semanais e mensais. É com base nesses acompanhamentos que os gestores poderão aferir o sucesso das políticas promocionais e a sazonalidade, assim como confirmar se as metas estabelecidas estão sendo alcançadas.
Esse conteúdo também pode te ajudar! Supermercados na Páscoa: Saiba como vender mais nessa data!
Com o relatório de desempenho de vendas em mãos, é possível identificar os pontos falhos e desenvolver planos para revertê-los, como medidas corretivas e promocionais para alinhar os resultados às metas traçadas.
Dica de leitura: Conheça os 7 passos para definir metas
de vendas de maneira eficiente!
Automação é chave para obter bons indicadores de desempenho no varejo!
Não basta definir indicadores de desempenho, é preciso que a sua empresa desenvolva mecanismos para obtê-los. Mais que isso, é fundamental que esses mecanismos sejam ágeis, que diminuam as tarefas burocráticas e de alimentação de dados. É aqui que entra a automação de processos e a escolha de uma ferramenta de TI que atenda às necessidades típicas do seu negócio.
Sabemos que o setor de varejo requer um controle rígido do giro de estoque e de mercadorias na prateleira, assim como do volume de vendas, custos, lucratividade, sazonalidade, variáveis financeiras e de marketing. A grande exigência dos dias atuais, e você já deve ter percebido isso, é a agilidade nas decisões.
Cada vez mais, as empresas optam por softwares em nuvem, que conferem flexibilidade, mobilidade e agilidade à gestão da rotina da sua empresa. Você pode acompanhar as variáveis estratégicas do seu negócio em tempo real e de qualquer lugar, podendo, assim, reagir rapidamente às demandas gerenciais.
A exigência que se impõe é o gerenciamento 24 horas do negócio, principalmente em se tratando de varejo — quem nos garante essa possibilidade são os indicadores de desempenho.
Chegamos ao final deste artigo e a expectativa é de que ele tenha sido útil. Antes de concluir, porém, há uma dica importante, que poucos estabelecimentos praticam. Trata-se de medir o índice de satisfação do cliente, esse é um dos indicadores mais poderosos para a geração de estratégias empresariais.
Trabalhe todos os indicadores de desempenho no varejo, mas não deixe, também, de perguntar ao seu cliente o que ele acha do seu atendimento, do ambiente, das condições de higiene, das opções de pagamento e do seu mix de produtos.
Ninguém melhor do que aqueles a quem você atende para indicar o que pode ser melhorado.
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