Expectativas para o fim de ano do varejo: saiba o que esperar!
O fim do ano já chegou e com ele veio, também, uma oportunidade de incrementar os resultados de vendas no comércio. Até o momento, o ano de 2017 apresentou uma leve retomada no crescimento econômico, gerando certo otimismo para o comércio, mas se você quer saber quais as reais expectativas para o fim de ano do varejo continue lendo e saiba o que esperar deste período.
Como andam as expectativas para o fim de ano?
Recuperação da economia: ainda não há um consenso.
Antes de falarmos sobre o que podemos esperar para o último trimestre de 2017, precisamos compreender a atual situação. Os últimos dados apresentados pelo IBGE apontaram um crescimento econômico de de 0,2% no segundo trimestre do ano, um aumento de 0,3% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Economistas afirmam que este resultado aponta sinais de recuperação para a economia. Entretanto, para o IBGE esta variação positiva não pode ser tratada como recuperação ou crescimento, uma vez que para o Instituto esta afirmação requer um crescimento superior a 0,5%.
Quando falamos especificamente do varejo, os dados do IBGE apontaram uma alta de 3,6% em agosto, o 5º crescimento consecutivo e melhor resultado desde 2014.
Apesar da falta de consenso entre os especialistas, essa leve retomada do crescimento econômico tem deixados muitos varejistas otimistas com as expectativas para o fim de ano, quando comparado aos anos anteriores.
Contratações: especialistas estão positivos, empresários nem tanto.
De acordo com o SPC Brasil e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) o varejo deverá criar 51 mil vagas até o final do ano. Já a Confederação Nacional do do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) está mais otimista em relação ao assunto, prevendo o surgimento de 73,1 mil vagas temporárias no comércio.
Apesar dos especialistas estarem positivos quanto ao surgimento de novos empregos, um levantamento realizado pelo SPC Brasil e a CNDL apontou um pessimismo, por parte dos empresários, a respeito de contratações.
Oito em cada dez empresários, um total de 82% dos entrevistados, não pretendem abrir vagas para o fim do ano. Deste total, 33% dos respondentes afirmam que não irão contratar por falta de confiança no cenário econômico e político do país.
Vendas: os clientes estão voltando as compras, mas com cautela.
Apesar da falta de consenso dos especialistas e da desconfiança do comércio, os clientes têm voltado às lojas, mesmo que de maneira cautelosa. Projeções do CNC apontam uma expectativa de crescimento de 4,3% nas vendas de natal e ano novo, uma alta que representa uma movimentação de R$ 34,3 bilhões até dezembro.
A Confederação prevê, ainda, que cada pessoa deverá gastar em média R$ 82,50 nas compras de fim de ano, um gasto superior aos R$ 78,60 do ano anterior.
Esta expectativas para o fim de ano segue o comportamento de consumo do dia das crianças, onde 75,3% dos brasileiros apontaram intenção de compra. Entretanto, 58% dos consumidores afirmaram que gastariam menos, demonstrando mais cautela na hora da compra.
Se as expectativas se confirmarem podemos esperar resultados positivos para o fim de ano do varejo. Agora basta preparar o seu estabelecimento para as vendas de Natal e Ano Novo e conferir algumas dicas que preparamos para você organizar seu ponto de venda para esta data.
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